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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Aumento da violência nas escolas alerta pais e professores



Só nos primeiros seis meses deste ano foram registrados mais de 80 casos de agressão nas escolas públicas de Pernambuco. O aumento da violência entre os estudantes preocupa pais e professores.

Muitas vezes as brigas invadem os colégios. Como mostram vídeos de agressões gravadas pelos próprios alunos. Nas imagens, é possível ver que os colegas debocham e não tentam separar os envolvidos na confusão.E uma pesquisa mostra que a violência nas escolas cresce a cada ano. É o que revela um levantamento feito pela Polícia de Pernambuco. Os registros são de agressões físicas.Durante todo o ano passado, a Secretaria de Defesa Social tomou conhecimento de 70 casos em escolas estaduais e municipais. Só nos primeiros seis meses deste ano, já foram 83 casos registrados. A especialista em educação Rejane Maia acredita que a falta de limites e de respeito em casa está na raiz das agressões. "Muitos jovens estão perdidos. 

Estão precisando de limites, de referências sólidas e acho que essa intranquilidade emocional faz com que se reflitam em atitude de intolerância nas escolas. E essas intolerâncias vão se tornando agressões e violências em última instância”, explicou.Na escola Luiz Gonzaga um grupo composto pela juíza da Vara da Infância e da Juventude, gestores, estagiários de direito e de psicologia, mães e alunos participam do comitê de mediação de conflitos escolares. "O que se tem a ganhar com isso é que a gente possa estar na escola de fato protegendo as crianças e garantindo o direito dessas crianças no sentido de que elas não estejam sofrendo, nem praticando atos de violência”, afirmou a secretária de Educação da cidade, Edilene Soares. 

O comitê - que já foi instalado em 12 escolas do município - discute prevenção. Inclusive do bullying, que é a intimidação ou agressão física ou psicológica direcionada repetidas vezes a uma pessoa. Larissa Marcelino, da 6ª série, é a representante dos alunos e não falta a uma reunião. "A gente primeiro senta com os alunos, conversamos sobre tudo, sobre violência em geral, perguntamos as dúvidas que eles têm e trazemos para o comitê. 

O comitê dá uma resposta e eu levo a resposta para eles”, disse a estudante.Nas salas de aula, o trabalho do comitê é com a apresentação do livreto de literatura de cordel que tem o título "A peleja da covardia com a senhora educação". “É uma linguagem simples e de fácil compreensão para as crianças e adolescentes. dentro da escola isso com certeza vai ter eficácia no combate do bullying”, destacou a juíza Sônia Stamford.




Fonte: Pe360graus

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