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terça-feira, 19 de julho de 2011

Polícia Federal também vai investigar a queda do avião da Noar no Recife

Inquérito foi pedido pelo Ministério Público Federal e vai correr em paralelo ao trabalho feito pela Polícia Civil


Roberta Rêgo
Foto: Roberta Rêgo
A Polícia Federal também vai investigar o acidente com o bimotor da Noar, que deixou 16 pessoas mortas na última quarta-feira (13), ao cair num terreno próximo à praia de Boa Viagem. De acordo com o assessor de comunicação da PF, Giovanni Santoro, o inquérito foi instaurado no dia 15 de julho por uma determinação do Ministério Público Federal (MPF).

O pedido do MPF ocorreu já no dia seguinte ao acidente. E, no dia 15 de julho, a PF abriu o inquérito e designou o delegado Renato Cintra, que é chefe da Delegacia de Defesa Institucional, para presidir as investigações.

Ainda de acordo com Giovanni Santoro, a investigação da Polícia Federal vai correr em paralelo ao trabalho da Polícia Civil, que é chefiado pelo delegado Guilherme Mesquita. Por enquanto, a Polícia Federal ainda não tem linha de investigação definida e não tem prazo para a conclusão.

Santoro explicou também que o delegado já solicitou cópias de relatórios feito por órgãos que fizeram a perícia do acidente, como o Cenipa, além de outros documentos que também foram pedidos pela Polícia Civil.

AVALIAÇÃO DO CADERNO

Entregue à polícia pela Rede Globo na última segunda-feira (18), o caderno (fotos 4, 5 e 6) com 75 registros de ocorrências — a maioria ligada a problemas mecânicos — em aeronave da Noar Linhas Aéreas vai ser avaliado por peritos. O caderno, recebido de forma anônima pela emissora, traz informações registradas pela tripulação durante os voos do único avião (fotos 1, 2 e 3) que, depois do acidente da semana passada, restou à companhia aérea.

“Ele pode ser objetivo de prova como qualquer documento, escrito, manuscrito, como qualquer outro objeto que sirva para compor a característica do fato. Então ele vai de alguma forma demonstrar como se dava a manutenção ou não se dava a manutenção da aeronave que caiu. Ele é um indício, não é prova, até porque não é o caderno da aeronave que caiu, era de outra aeronave. E aquilo é um indício de como a coisa acontecia”, afirma o diretor de Operações da Polícia Civil, Oswaldo Morais.

Em um dos trechos, um comandante diz que, no dia 10 de novembro do ano passado, os fones de ambos os pilotos estavam com o som entrecortado, o que torna impossível a comunicação entre os tripulantes. No mesmo dia, o comandante destaca que uma pane já informada persiste sem solução. Ele relata que o torque, que é a potência do motor, não atingiu 60% na decolagem.

Alguns registros são do comandante Rivaldo Cardoso, que pilotava o avião que caiu na semana passada. Em uma das anotações, ele pede que a aeronave fique indisponível enquanto os problemas de aumento de temperatura e de potência não são verificados.

DOCUMENTOS ENTREGUES À ANAC
A Noar Linhas Aéreas informou, por meio da assessoria de comunicação, que já apresentou aos representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) todos os documentos solicitados por eles, inclusive os diários de bordo. A companhia aérea informou ainda que, nos últimos dois dias, os advogados da empresa se dedicaram a preparar a defesa que será entregue por escrito às autoridades da aviação civil.

Fonte: Pe360graus.com

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