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O advogado do radialista Mução, Waldir Xavier, afirma que o suposto envolvimento do humorista com crimes de pedofilia foi um “mal-entendido”. “Uma possibilidade é que alguém tenha acessado conteúdo com pedofilia no computador dele. Daí se gerou um mal-entendido”, afirmou o advogado em entrevista coletiva nesta quinta-feira (28) na sede da Polícia Federal (PF), em Fortaleza. A operação “DirtyNet” realizada nesta quinta-feira em 11 estados e no Distrito Federal prendeu o humorista no Bairro Meireles, em Fortaleza, por suspeita de divulgação na web de material pornográfico infantil.
O radialista Rodrigo Vieira Emerenciano segue preso na Superintendência da Polícia Federal, em Fortaleza, segundo Xavier. Caso a Justiça aceite o pedido de prisão preventiva, solicitado pela Polícia Federal nesta quinta-feira, ele poderá ficar preso até a conclusão das investigações. ”Ele (Mução) já liberou o uso dos computadores e, ao longo das investigações, vai ser provado que ele não tem qualquer relação com o fato. Ele foi preso por um equívoco e vamos demonstrar isso”, disse Xavier.
O advogado diz que já entrou com pedido de habeas corpus alegando que Mução não traz riscos às investigações. Materiais de informática que estavam com ele, como notebook e tablet, foram apreendidos para perícia. O radialista comanda um programa de rádio de humor retransmitido no Nordeste há 15 anos. Atualmente, ele é retransmitido em rádios de todo o país e é conhecido por aplicar pegadinhas por telefone. “Tudo vai ser esclarecido.
Ele não tem nenhuma participação. É profissional reconhecido nacionalmente. A partir das oitivas (depoimentos), a Polícia Federal vai constatar que ele não tem nenhum envolvimento”, afirmou o advogado do radialista, Waldir Xavier.
Informações: GAZETA ONLINE
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