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quarta-feira, 13 de junho de 2012

NO DIA DE SANTO ANTONIO, CONHECÇA OS SANTOS JUNINOS E OS MITOS EM TORNO DELES

Oficialmente, as festas juninas deste ano começam nesta terça-feira (13), no dia de Santo Antônio. E, este ano, não vale se dizer católico fervoroso, praticante, apostólico, romano e quaisquer mais adjetivos que prefira, e quando chegar no dia de Santo Antônio, roubar a cabeça da imagem ou colocá-la de cabeça para baixo para arrumar casamento. Também não vale acender fogueira dizendo que é para São João, ou culpar São Pedro pela falta ou excesso de chuvas. Isso porque, sabendo, de fato, quem foram e o que fizeram os três santos juninos (que na verdade são quatro, já que São Paulo também é comemorado no dia 29), não há cristão que se volte a crendices e simpatias em detrimento a simples atos de fé.

Junho parece ser o único mês em que o dia 13 não enche ninguém de medo, mas de esperança de encontrar casamentos. E as pessoas se voltam a Santo Antônio, como se ele fosse resolver seus problemas sentimentais dos mais variados gêneros. Fernando Martins de Bulhões, como era chamado antes da consagração, na verdade, nem era casamenteiro, mas ganhou a fama graças às noivas da cidade de Pádua, em Portugal. “Dizem que ele ajudava as moças a conseguir levantar recursos para os dotes oferecidos por seus pais e, assim, casarem com quem queriam. Por isso acabou com essa fama”, afirma o Frei Alleanderson Brito.

Já São João, ou João Batista, como era conhecido em vida, acaba sendo responsabilizado por inúmeros casos de queima de madeira e poluição do ar com as tão populares fogueiras que são acesas em todo o Nordeste entre os dias 23 e 24 de junho. “Essa coisa de acender fogueiras e usar o milho para alimentação é regional e decorrente do folclore, não necessariamente de atos de fé”, afirma o padre Heribert Stahl, que preside a paróquia de São João Batista, no bairro do Sancho, no Recife. A confusão, no entanto, tem fundamento bíblico já que Isabel, mãe de João, avisou à prima Maria, mãe de Jesus, do nascimento do filho por meio de uma fogueira que foi avistada a quilômetros de distância.

Quem encerra os festejos juninos é um santo mais resguardado. Ou melhor, dois. Pedro e Paulo dividem o dia 29 de junho, ainda que muitos lembrem apenas do primeiro. Juntos, também, fundaram o bispado de Roma, dando início à soberania dos papos na única comunidade católica do mundo a ser concebida por dois apóstolos. A diferença é que São Pedro ficou na região, ganhando notoriedade ao se tornar o primeiro papa da história (a própria palavra papa significa “Pedro Apóstolo, Príncipe dos Apóstolos), enquanto Paulo saiu evangelizando pelo mundo, ampliando a influência da Igreja Católica.

E não, nenhum dos dois traz ou leva a chuva que cai em nossa região. “Ele, como chefe, detém as chaves do céu na mão e as abre enquanto pai e pastor”, explica o padre Edvaldo Bezerra, da Igreja de São Pedro, no Recife. O problema é que as pessoas pensam que essa ‘abertura dos céus’ também tem a ver com precipitação. Pura precipitação!

Informações: DIARIdePERNAMBUCO.com.br

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