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sábado, 6 de outubro de 2012

COLUNA FOGO CRUZADO DA FOLHA PE: PERNAMBUCO SERÁ OUTRO NO PÓS ELEIÇÕES

Dependendo do resultado das urnas, Pernambuco terá uma nova configuração política depois dessas eleições. Se Geraldo Júlio eleger-se prefeito do Recife no 1º turno, terá sido uma vitória pessoal do governador Eduardo Campos, que precisa muito dela para continuar alargando seus caminhos em direção à presidência da República. Se, no entanto, perder num eventual 2º para o deputado Daniel Coelho, o PSDB passará a ter em Pernambuco uma importância política como nunca teve.

Por outro lado, o PT pernambucano também será outro a partir de segunda-feira. Vai perder a hegemonia política que manteve no Recife durante 12 anos, sendo um forte candidato a liderar a oposição ao Palácio do Campo das Princesas. Este papel era desempenhado pelo senador Jarbas Vasconcelos, que agora é da base governista. Além isso, o PT estará mergulhado num processo de divisão interna como nunca se viu em sua história, iniciado com o rompimento de João Paulo com o seu sucessor.

Outra consequência da eleição será o ressurgimento do PMDB de Olinda, independente da vitória ou não da candidata Izabel Urquisa, o encolhimento do Democratas como partido político e a aposentadoria compulsória de uma série de políticos do governo e da oposição que ora estão jogando suas últimas cartas. Do resultado das urnas será possível também dimensionar o tamanho político dos pré-candidatos que sonham suceder Eduardo Campos à frente do governo pernambucano.

O desespero – Um ex-vereador foi visto ontem na Câmara do Recife pedindo até “pelo amor de Deus” que algum colega de mandato lhe emprestasse R$ 50 mil. Não encontrou ninguém com disposição para fazê-lo, até porque em reta final de campanha o “liseu” é generalizado.

As consultas – Antes de pôr nas ruas o resultado do “Dataliba”, com suas previsões sobre a eleição proporcional na capital pernambucana, o vereador Liberato Costa Júnior (PMDB) deu mais de 300 telefonemas e conversou com todos os 37 vereadores e presidentes de partidos.

Até hoje – Pela legislação eleitoral, candidatos a cargos eletivos têm até hoje às 22h para fazer caminhadas e passeatas, inclusive com carro de som. Só não podem fazer comício, que está um pouco fora de moda menos em Serra Talhada, Belo Jardim e Santa Cruz do Capibaribe. Nessas três cidades, os candidatos a prefeito realizaram quarta e quinta-feira gigantescas manifestações.

O contrato – Alvo de questionamentos, no debate da Globo, por parte do senador Humberto Costa (PT), o empréstimo de R$ 30,3 milhões que a prefeitura de Petrolina tomou ao BNDES na época do prefeito Fernando Bezerra Coelho (PSB) foi considerado regular pelo TCU. Mesmo assim, o prefeito Júlio Lossio (PMDB) suspendeu o pagamento e o questiona judicialmente.

O casamento – Candidato a vereador em Olinda pelo PSL, o ex-vice-prefeito Arlindo Siqueira pagou do próprio bolso a impressão de milhares de panfletos com a inscrição ”Por você e por Olinda vote em Izabel (PMDB) para prefeita. Mas no Recife vote em Geraldo Júlio (PSB)”.

A tristeza – Ex-integrante do PT, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) ficou desolado ao passar em frente do comitê de campanha de Humberto Costa, na Praça do Parnamirim, e constatar que havia apenas o vigia tomando conta das instalações. Teve até vontade de chorar.

A ausência – Cabo eleitoral, em Catende, da candidata do PTB à prefeitura, Graça Braz, o ex-prefeito Odorico Freire (PSB) deu “graças a Deus” ao saber que Eduardo Campos lá não iria para apoiar a reeleição do prefeito Otacílio Cordeiro (PSB). Partidários do prefeito apostaram até automóvel como o governador iria à cidade conduzido pelo deputado Aluísio Lessa (PSB).

A bronca – Ao encontrar-se com Lula em SP para obter dele uma gravação para o seu guia de rádio, o candidato do PSB a prefeito de Caetés, José Luiz de Sá Sampaio, levou uma bronca do ex-presidente por ter-se registrado na Justiça Eleitoral como “Sampainho”. “Isso é lá nome de candidato?”, reclamou Lula.

PSDB 2014 – Sérgio Guerra garantiu ontem no Recife que o PSDB terá candidato próprio à sucessão de Eduardo Campos. A possibilidade de aliança PSDB-PSB está descartada depois que Jarbas Vasconcelos (PMDB) retornou à Frente Popular. O candidato que está na sua cabeça é o deputado Bruno Araújo.

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