RÁDIO NOVA XUCURU - AO VIVO

VOCÊ FAZ O SUCESSO

VOCÊ FAZ O SUCESSO

BAIXE O APLICATIVO RADIOSNET E OUÇA A NOVA XUCURU EM TODO LUGAR; CLIQUE NA FOTO ABAIXO E SAIBA MAIS

sábado, 6 de abril de 2013

FOGO CRUZADO: POPULARIDADE É UMA COISA E VOTO É OUTRA

Em suas andanças pelo Brasil, o governador Eduardo Campos vez por outra é questionado sobre se não teme enfrentar Dilma Rousseff nas eleições do próximo ano. É que a presidente da República, segundo a última pesquisa do Ibope, tem 56% de intenções de voto à reeleição, ao passo que ele, governador de Pernambuco, tem apenas 6%. Isso sem falar também que 86% dos brasileiros pesquisados disseram aprovar o jeito dela de governar o Brasil, algo nunca visto nos últimos 20 anos.

Não se sabe o que pensa o governador a respeito desses dois temas. Mas popularidade é uma coisa é voto é outra muito diferente. Não só em Pernambuco, mas no país inteiro, há exemplos de governantes muito populares que perderam a eleição. Um deles foi o então governador Jarbas Vasconcelos, que tinha mais de 60% de avaliação positiva quando renunciou ao cargo em 2006 para disputar vaga no Senado, mas não conseguiu eleger o seu candidato, Mendonça Filho, derrotado pelo PSB.

Outro exemplo de que popularidade não é voto é a campanha presidencial de 2010. Lula estava saindo do governo com mais de 70% de avaliação positiva e apresentou como candidato à sua sucessão sua então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Pois bem, ela obteve no primeiro turno apenas 44% dos votos válidos. Trazendo o exemplo para o plano local, o próprio Eduardo Campos tinha no Recife em 2012 mais de 90% de aprovação, mas seu candidato, Geraldo Júlio, obteve apenas 51%.

Lógica 1 – Aécio Neves ainda não encontrou o “eixo” do discurso que será capaz de impulsionar sua candidatura a presidente da República. Dizer, como disse em SP, que o que move o governo Dilma “é a lógica da reeleição” é o óbvio do óbvio. Qual governante não deseja reeleger-se?

Lógica 2 – Dilma está lutando pela reeleição com as mesmas armas que o tucano Fernando Henrique Cardoso lutou quando era presidente da República: dando ministérios aos partidos aliados. Sem contar que a emenda da reeleição foi patrocinada, à época, pelo próprio FHC.

As pontes – Eduardo Campos foi recepcionado ontem em São Paulo pelo deputado federal e presidente estadual do PSB, Márcio França, ex-prefeito de São Vicente e ex-secretário de turismo do governo Geraldo Alckmin. França já fez a “ponte” do PSB com o PSDB paulista e está empenhado agora em levar o ex-prefeito José Serra para o projeto nacional do seu partido.

A proposta – Roberto Magalhães vai procurar pessoalmente o presidente nacional do DEM, senador José Agripino (RN), para propor-lhe uma aliança desse partido com o PSB à sucessão presidencial. Eles foram governadores na mesma época (1983-1986) e apoiaram a candidatura de Tancredo Neves para presidente da República, em 1985, em oposição à de Paulo Maluf.

Dnocs 1 – Há 17 anos o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) não constrói uma nova barragens em Pernambuco, o que é um absurdo em se tratando de um órgão com este nome. As últimas foram Serrinha (1996), em Serra Talhada, e Jucazinho (1998), em Caruaru.

Dnocs 2 – Além de ter ficado em obras durante mais de 40 anos (outro absurdo!), a barragem de Serrinha foi inaugurada há 17 pelo então presidente FHC e até hoje o Dnocs não distribuiu os lotes com os agricultores do Sertão do Pajeú que desejam usar a água para fins de irrigação.

O Pacto – Geraldo Júlio (PSB) estará hoje no Centro Educacional Paulo Freire discutindo com o secretariado municipal o “Pacto pela Vida” do Recife. Ele se rendeu aos argumentos do secretário de Segurança Urbana, Murilo Cavalcanti, de que nas grandes metrópoles do mundo (Nova York, Bogotá, etc.), onde a violência foi vencida, o poder público municipal atuou firme.

A gratidão – Lula continua sendo estimulado por petistas de SP a “declarar guerra” de imediato a Eduardo Campos, mas parece não querer briga com o governador de Pernambuco. Ele certamente não esquece que o governador “rifou” a candidatura de Ciro Gomes em 2010 para apoiar Dilma Rousseff.

O fracasso – Já o “cerco” do Palácio do Planalto aos governadores do PSB revelou-se ineficaz, pelo menos até agora. É que Cid Gomes (CE) e Ricardo Coutinho (PB) declararam alto e bom som para quem quisesse ouvir que adoram Lula e Dilma, mas seguirão a posição do partido, qualquer que seja ela.

Comente com o Facebook:

0 comentários:

Postar um comentário

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More