Terapia pode ajudar casal a se reencontrar
“A terapia nem reaproxima, nem afasta. Ela serve para se conhecer e conhecer o outro. A convergência ou conscientização de que o casal vive melhor separado pode acontecer”, afirma a terapeuta de família e casal, Helena e Mello. Ela explica que as pessoas têm se perdido com o excesso de informações que existem atualmente.
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“Nós perdemos o hábito do diálogo, da conversa, do encontro. Só nos encontramos em festividades, no máximo. O casal normalmente tem essa dificuldade. Casam apaixonados, naquela euforia e sonho, mas no cotidiano vão se afastando nos interesses e perdem o hábito de zelar”, esclarece.
Segundo a especialista, os problemas que surgem são distúrbios, dizem respeito à saúde mental, e precisam ser tratados. “Quando você pensa que não quer estar com o outro, mas se sente obrigado, é momento de buscar ajuda. Acha que aquela relação não dá mais conforto, não é saudável, mas se mantém por fatores externos, culturais, financeiros ou mesmo a dependência emocional”, afirma. O sentimento de posse, pauta recorrente nas terapias, também exige tratamento.
“O ciúme é um comportamento adoentado, é obssessivo. Você pode até não saber que é ciumento, mas o outro percebe, porque é ele quem sente”, explica.
O psicoterapeuta Marcelo Leite reforça que o momento de procurar ajuda de um profissional é ao perceber a incapacidade de resolver a situação sozinho. “Costumamos ouvir dos casais que nos procuram que aqui é um lugar onde eles podem conversar. Mas, é preciso ter coragem.
No que tange às relações afetivo-sexuais, as questões acompanhadas de desconfortos estão veladas, não conseguem ser faladas, mas são ditas”, afirma.
Informa a FOLHA PE
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