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terça-feira, 23 de abril de 2013

PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS PARAM E PEDEM MELHORIAS NA REDE

Desta terça (23) até a próxima quinta-feira (25), os professores da rede pública de ensino vão paralisar suas atividades, com o intuito de chamar a atenção para os problemas no setor. Serão reivindicados o piso salarial, a implantação da aula-atividade, melhores condições de trabalho, entre outras questões.

A ação faz parte da Greve Nacional da Educação Pública, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Em Pernambuco, somente na rede estadual, 770 mil estudantes, distribuídos em 1.089 escolas, deverão ficar sem aula nesses três dias, conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe).

Educadores vinculados aos municípios de Recife e Olinda, além de docentes das 28 cidades ligadas ao Sintepe, deverão cruzar os braços. Segundo o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino do Recife (Simpere), deverão se juntar à mobilização nacional 90% dos professores de mais de 300 unidades da Região Metropolitana. Já em Olinda, de acordo com o Sindicato dos Professores Municipais de Olinda (Sinpmol), participarão educadores das cerca de 100 instituições de ensino da rede.

Para hoje estão previstos atos públicos em frente às 13 Gerências Regionais de Educação e na Secretaria Estadual de Educação, a partir das 9h. Amanhã, os docentes irão ocupar as Câmaras dos Vereadores e a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), usando camisa vermelha, a partir das 14h. Já na quinta-feira, último dia de manifestação, haverá um debate sobre a crise econômica mundial e a educação no Brasil e na Espanha, às 14h, no Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Conforme um levantamento feito pelo Sintepe, em 206 escolas estaduais, revelou que em 48% delas faltam professores e 60% apresentam problemas estruturais. Foi constatado ainda que 19 unidades precisam de bancas, além de haver uma carência de 63 técnicos em educação e 158 educadores de apoio (coordenador pedagógico). “Faltam cerca de 13.431 bancas para atender a demanda. Outro dado alarmante é que 56% das quadras esportivas apresentam problemas e 114 não contam com laboratório de ciências”, acrescentou Heleno Araújo, presidente do sindicato.

A categoria também reivindica a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação e de 100% dos royalties do petróleo. Outra bandeira levantada é a aprovação imediata do Plano Nacional de Educação, que se encontra em tramitação no Congresso Nacional. “A educação pública vem perdendo profissionais com boa qualificação. Aqueles que se capacitam, fazem especialização, mestrado, acabam aceitando propostas de emprego mais interessantes”, destacou a professora de Educação de Jovens e Adultos (EJA) Rita de Cássia Barreto.

VALORIZAÇÃO

Paralela à greve nacional, acontece a 11ª Semana de Ação Mundial, até o próximo domingo, e a 14ª Semana Nacional em Defesa da Educação Pública de Qualidade, que se estende até a próxima sexta-feira. Dentre as atividades desses eventos, o Sintepe realiza o Seminário Ação Mundial pela Valorização dos Profissionais da Educação, na sexta-feira. Na ocasião será apresentado o resultado parcial da pesquisa “O trabalho na educação básica em Pernambuco”, feita em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais”.

Informa a FOLHA PE

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