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sábado, 13 de abril de 2013

UM GENERAL SEM TROPA

O alinhamento automático do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) ao governador Eduardo Campos foi tão surpreendente e incompreensível que ainda hoje, quase um ano após, provoca os mais suspeitos e insuspeitos comentários.

Por que os políticos fazem alianças com adversários históricos? Em troca de alguma coisa. Isso é elementar! A rádio dos corredores das Princesas já matou a xarada: Jarbas quer se reeleger senador e precisa do apoio de Eduardo.

Aliás, o recente cozido em sua casa de praia, no Janga, atraindo personalidades de múltiplas facetas, que não se viam há tanto tempo, se traduziu no lançamento da sua candidatura à reeleição. Esta foi a impressão que ficou na cabeça dos comensais, de direita, esquerda e centro, que participaram da pajelança.

Jarbas está certíssimo, não se faz política de forma isolada, sem grupos. Resta saber, entretanto, se o governador está de fato disposto a reelegê-lo! Prefeito do Recife, governador por dois mandatos, Jarbas já foi um general, mas quando aderiu ao governo não levou a sua tropa junto.

Beijou a mão de Eduardo apenas com o testemunho e o beijo adesista do seu fiel escudeiro Raul Henry. Por isso, a adesão pareceu um gesto pessoal e isolado. Sabe Jarbas que general nunca perde a patente.

Não teria sido mais inteligente e compreensível politicamente se, na travessia para a base eduardista, o senador tivesse levado o seu diminuto exército junto, como Marco Maciel e o grupo Mendonça, com quem dividiu o poder por oito anos?

Mas preferiu ignorar velhos aliados. Fiel, candidato em sua chapa para o Senado, Marco Maciel sequer foi consultado. Muito menos Mendonça Filho. Teoricamente, se tivesse levado o grupo que o acompanhou e com quem dividiu os louros do poder no Estado, a ruptura teria sido melhor assimilada pela opinião pública.

Afinal, o discurso da adesão foi sustentado em cima da unidade política do Estado em favor do projeto do governador de disputar a Presidência da República.

Maciel e Mendonça certamente virão, mas se Jarbas tivesse agido no coletivo e não no individualismo, ambos teriam aderidos juntos. E Jarbas teria o discurso na ponta da língua de que o general não chegou sozinho, mas com o seu exército.

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