Com informações do Blog de Inaldo Sampaio -
Tem sido comum nessa abertura de campanha pelo governo estadual a troca de acusações entre Paulo Câmara e Armando Monteiro Neto sobre a suposta experiência que ambos não teriam para ocupar o cargo que postulam. O candidato do PSB acusa o petebista de não ter experiência na gestão da coisa pública. É oriundo da empresa privada, presidiu a Fiepe e a Confederação Nacional da Indústria, e parou por aí.
Tem sido comum nessa abertura de campanha pelo governo estadual a troca de acusações entre Paulo Câmara e Armando Monteiro Neto sobre a suposta experiência que ambos não teriam para ocupar o cargo que postulam. O candidato do PSB acusa o petebista de não ter experiência na gestão da coisa pública. É oriundo da empresa privada, presidiu a Fiepe e a Confederação Nacional da Indústria, e parou por aí.
O candidato do PTB, por sua vez, acusa o ex-secretário da fazenda de ser uma “invenção” de Eduardo Campos e não ter “currículo político” para ser governador. Sem entrar no mérito das declarações, é improvável que por si só elas influenciem o resultado do pleito. Lula não tinha experiência de gestão pública quando se elegeu presidente da República em 2002, e no entanto deixou o cargo em 2010 com 70% de aprovação. E Geraldo Júlio elegeu-se prefeito do Recife sem ter “currículo político”, mas está dando conta do recado.
A quebra de uma tradição
Segundo palavras de João Lyra Neto, Paulo Câmara (PSB) ou Armando Monteiro (PTB) será exceção à regra que sempre prevaleceu em Pernambuco na disputa pelo governo estadual. É que ninguém se elegeu governador, de 1982 aos dias de hoje, sem ter sido, antes, prefeito do Recife, vice-governador ou ministro. Roberto Magalhães tinha sido vice; Miguel Arraes, Joaquim Francisco e Jarbas Vasconcelos tinham sido prefeitos da capital e Eduardo Campos, ministro.
Risco – O palanque que Paulo Câmara (PSB) conseguiu armar em Caruaru com o governador João Lyra Neto (PSB), o prefeito José Queiroz (PDT), o vice-prefeito Jorge Gomes (PSB) e o deputado Tony Gel (DEM) ou dará muito certo ou muito errado. Mas não custa lembrar que em 1998 todos os grupos políticos de Arcoverde ficaram com Arraes, mas quem venceu foi Jarbas.
Gratidão – Dos vereadores que João da Costa (PT) ajudou a reeleger-se em 2012, apenas Jairo Brito (PT) o apoia para a Câmara Federal e, mesmo assim, por ter com ele laços de parentesco.
Previsão – Pelos cálculos do vereador Liberato Costa Júnior (PMDB), Jarbas Vasconcelos (PMDB) terá entre 120 e 150 mil votos para deputado federal. Não será o 1º e nem o último.
Mudança – Carlos Evandro (PSB), ex-prefeito de Serra Talhada, não votará mais no ex-diretor do Porto do Recife, Rogério Leão (PR), para deputado estadual e sim em Lucas Ramos (PSB).
Comitê – Aldo Amaral, presidente da Força Sindical em Pernambuco e candidato à Câmara Federal pelo PRB, vai inaugurar seu comitê na próxima quinta-feira (Av. Cruz Cabugá). Ele caiu de um cavalo na semana passada, quebrou o punho e passou três dias hospitalizado.
Injeção – Para animar a militância de Paulo Câmara, o PSB espalhou nas redes sociais que em julho de 2012, como candidato a prefeito do Recife, Geraldo Júlio tinha 4% de intenções de voto, Daniel Coelho (PSDB) 8%, Mendonça Filho (DEM) 22% e Humberto Costa (PT) 35%.
Arrocho – Por pressão do seu partido, o prefeito de Afogados da Ingazeira e presidente da Amupe, José Patriota (PSB), resolveu apoiar o ex-prefeito de Carnaíba, Anchieta Patriota (PSB), para deputado estadual. Mas nada fará para atrapalhar a candidatura da vereadora recifense, Aline Mariano (PSDB), que é natural de lá e filha do ex-deputado Antônio Mariano.
Sisudez – Júnior Matuto (PSB), prefeito de Paulista, vai ter muito trabalho para “carregar” Francismar Pontes (PSB), seu candidato a deputado estadual, porque o homem não gosta de rir. Ao ser apresentado aos paulistenses na última 5ª feira, manteve-se o tempo todo com a cara fechada e isso desagradou a muita gente. Além disso, Paulista gosta de votar em candidato da terra.
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