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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

CAMPOS ENCARA O RISCO DE DERROTA DUPLA EM CASA

Com informações do PE247 -

As últimas pesquisas de intenção de voto em Pernambuco realizadas pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) colocaram em alerta o comando de campanha do presidenciável Eduardo Campos (PSB) e do candidato ao governo do Estado, Paulo Câmara (PSB). Tanto Campos quanto Câmara aparecem atrás dos principais rivais, a presidente Dilma Rousseff (PT) e Armando Monteiro Neto (PTB) na corrida eleitoral. 

Nas eleições para o Senado, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) também corre o risco de ficar atrás do deputado federal João Paulo (PT). Para tentar reverter os baixos indicadores e evitar uma derrota fragorosa dentro de casa, o PSB aposta no guia eleitora de rádio e televisão e realizou mudanças significativas no alto comando da campanha socialista.

Nas últimas pesquisas do IPMN, encomendadas pelo Portal Leia Já, e divulgadas em parceria com o Jornal do Commercio, a presidente Dilma aparece com 40% das intenções de voto dos pernambucanos, contra 30% do ex-governador Eduardo Campos. Na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas, o indicado por Campos para disputar a sua sucessão, o ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara, desponta com apenas 10% do eleitorado. Na disputa para o Senado também é grande. O deputado federal e ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT), lidera com 30% das intenções de voto, enquanto FBC possui apenas 13% dos votos.

A situação é desconfortável para Campos que deixou o governo com cerca de 54% de aprovação para se lançar candidato à Presidência. Campos, assim como o PSB, foi aliado de primeira hora do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e também cerrou fileiras durante o mandato da presidente Dilma, com quem rompeu somente em setembro do ano passado. Desde então, Campos tem criticado duramente o governo Dilma. A estratégia não tem dado os resultados esperados até o momento, uma vez que Campos tem patinado em trino de 10% das intenções de voto, atrás de Dilma e do senador mineiro Aécio Neves (PSDB).

A escolha do seu sucessor no Governo de Pernambuco também ocorreu, de certa forma, tumultuada. Antes de optar por um quadro técnico – a exemplo do que já tinha feito nas eleições para a Prefeitura do Recife, quando escolheu o então secretário estadual Geraldo Julio (PSB) para disputar o pleito -, Campos teve que administrar uma crise interna entre os vários postulantes como o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho, o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), e o então vice-governador João Lyra (PSB).
Na arrumação que se seguiu, Câmara foi escolhido para disputar o comando do Executivo estadual, FBC ficou com a vaga para o Senado, enquanto coube a Tadeu Alencar tentar uma vaga para a Câmara dos Deputados, e ao vice-governador João Lyra coube a tarefa de assumir o Governo do Estado. Desde então, Câmara vem percorrendo todo o Estado na tentativa de superar o desconhecimento da população em torno de seu nome, a despeito da sua coligação, a Frente Popular de Pernambuco, ter mais de 20 partidos na base.

Ao mesmo tempo, Armando conseguiu se firmar como uma opção de "continuidade diferente", aproveitando as ações sociais e de desenvolvimento implantadas na gestão do PSB, além de afirmar que "poderá fazer mais" pelo Estado. Nesta linha, o apoio do PT ao petebista é fundamental. Apesar de apoiar Aécio em nível nacional, o PTB é aliado do PT em Pernambuco, o que coloca a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula no palanque do trabalhista. O que ajuda a impulsionar a sua candidatura.
Para reverter os indicadores e melhorar o seu desempenho. O PSB tem promovido alterações de peso no comando da campanha. O ex-chefe de gabinete de Campos, Renato Thiebaut, deixou a coordenação-geral da campanha para reforçar a campanha presidencial de campos, e o comando estadual passou às mãos do secretário de Administração, José Francisco Neto.

Na área de imprensa, a jornalista Samara Arcoverde deixou a coordenação de comunicação e foi para a equipe de guia eleitoral. O posto foi assumido pelo jornalista Ennio Benning, que trabalha com o senador e candidato a deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB). A ida de Ennio para a coordenação de imprensa teria sido um pedido pessoal do próprio Paulo Câmara. Ninguém do PSB assume publicamente que as mudanças estejam ligadas aos baixos índices nas pesquisas e ao alto grau de desconhecimento do eleitor em torno do nome de Paulo Câmara. Internamente, porém, os comentários apontam nesta direção.

Além da mudança no comando da campanha, o PSB pernambucano aposta alto no início do guia eleitoral para reverter a situação. Nesta fase da campanha, Paulo Câmara terá 10 minutos e 26 segundos de televisão para apresentar suas propostas ao eleitor, o dobro do tempo que o rival Armando Monteiro Neto), que contará com quatro minutos e 57 segundos. A mesma aposta é feita por FBC, que também espera conseguir alavancar a sua candidatura com o guia de rádio e televisão. Campos também deverá utilizar os resultados de seu governo para ajudar a elevar os índices de seus candidatos.

Armando, por sua vez, contará com Lula e Dilma em seu palanque. Além disso, João Paulo possui uma forte penetração na Região Metropolitana do Recife, que concentra a maioria do eleitorado pernambucano. Estes fatores poderão ajudar a compensar o menor tempo de televisão à disposição do petebista.

Se as alterações na cúpula da campanha socialista surtirão efeito somente o futuro irá responder, mas as mudanças apontam que pelo menos parte da estratégia atualmente em voga deverá ser revista. Somente isso, já denota que a luz de alerta está mais acesa do que nunca junto ao comando do PSB.

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