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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

SITUAÇÃO DE BARRAGENS TRAZ ALÍVIO PARA O GRANDE RECIFE, MAS PREOCUPA INTERIOR DE PE

Com informações do G1 PE -

Com o fim do período chuvoso em Pernambuco, que terminou em julho, o abastecimento dos reservatórios no interior é alvo de preocupação do governo do estado. No Agreste e no Sertão, a capacidade das barragens está em 22% e 13%, respectivamente, reflexo de uma seca prolongada desde 2011. Somado à estiagem o fato de o Agreste não contar com nenhum rio de grande volume, a região é a que possui o maior alerta, de acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).

No Litoral e na Zona da Mata, os 14 reservatórios, juntos, estão com 75% da capacidade de acumulação. De acordo com a Apac, dá para chegar com folga com água nas torneiras até maio do ano que vem. A Barragem de Pirapama, no Cabo de Santo Agostinho, que abastece 70% da Região Metropolitana do Recife, está vertendo com a capacidade total: 61 milhões de metros cúbicos. Já a Barragem de Tapacurá acumula 94 milhões metros cúbicos, quase 70% da capacidade.

“Estamos em situação bastante confortável, que vai permitir atravessar esse período seco, até o mês de maio. O volume de água acumulada nos permite chegar com tranquilidade”,  disse o presidente da Apac, Marcelo Asfora.

No Sertão, as 39 barragens monitoradas pela Apac estão em níveis críticos. Juntas, elas somam apenas 13% da capacidade total de acumulação. A seca se estende, sem previsão de chuvas fortes. O  abastecimento da população deve ser garantido pelas adutoras e pelos poços. “O Sertão está vivendo ainda um ciclo de seca, que começou em 2011, teve sua fase mais crítica em 2012, mas que ainda se estende. Os reservatórios vêm perdendo água desde 2011”, comentou Asfora.

Para a Apac, a situação mais preocupante é a do Agreste, porque na região não há grandes barragens nem rios volumosos. A previsão de chuvas também não favorece o aumento dos níveis dos reservatórios. Além disso, este ano choveu pouco no Agreste. As 34 barragens do sistema estão, em média, com 22% da capacidade. A de Poço Fundo, em Santa Cruz do Capibaribe, está em colapso desde o fim do ano passado. Não há mais como tirar água da barragem.

“No Agreste, os rios não são perenes, topografias não permite reservatórios com grande capacidade. Só para ter comparativo, os  reservatórios do Sertão somam 1,9 bilhão de metros cúbicos. Os reservatórios do Agreste somam 580 milhões.  Mesmo ocorrendo chuvas abaixo das médias, foi suficiente para que agricultura e pecuária produzissem”, finalizou o presidente da Apac

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