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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

CONSUMO DE ÁLCOOL PODE COMPROMETER FERTILIDADE MASCULINA

Com informações do LeiaJá -

Um estudo dinamarquês constatou que o consumo de álcool, mesmo moderado, pode prejudicar a qualidade do esperma e ocasionar problemas de fertilidade nos homens. A pesquisa foi feita pela University of Southern Denmark com mais de 1.200 homens jovens e saudáveis, com idades entre 18 e 28 anos, e foi a primeira a avaliar os impactos da ingestão de bebidas na procriação.

Os participantes do levantamento realizaram exames médicos do serviço militar entre 2008 e 2012 e tiveram que responder questões a respeito de ingestão regular de álcool, além de terem amostras de sêmen e sangue coletadas para análise de hormônios. Cerca de 60% dos entrevistados afirmou ter abusado do álcool no mês anterior ao exame. Apesar de as quantidades ingeridas serem diferentes, o consumo de álcool na semana anterior ao teste levou a mudanças consideráveis na taxa de hormônios reprodutivos. 

Em muitos homens, houve aumento dos níveis de testosterona e diminuição da Globulina Ligadora de Hormônios Sexuais (SHBG), proteína cuja principal propriedade é a alta afinidade por esteroides como DHT, testosterona e estradiol. De acordo com o perfil do grupo analisado, quanto maior foi o consumo de bebidas alcoólicas, menor foi a qualidade do esperma, com tamanhos menores e formatos defeituosos. 
Os homens que ingeriram 40 latas de cerveja durante uma semana tiveram a contagem de esperma reduzida em 33% e uma queda na qualidade do sêmen em 51%, quando comparados aos que consumiram entre uma e cinco latinhas. 

BRASIL - De acordo com Edson Borges Junior, especialista em Medicina Reprodutiva, a saúde e a fertilidade das futuras gerações estão em risco. Uma análise feita em 2.300 amostras de sêmen de pacientes que recorreram ao método de reprodução assistida nos intervalos de 2000 e 2002 e 2010 e 2012 registrou diferenças nas unidades analisadas, sobretudo em relação à concentração e à morfologia dos espermatozoides. 

A pesquisa também surpreendeu os especialistas em relação à grande quantidade de indivíduos com azoospermia – ausência de espermatozoides no material ejaculado. Para Edson Borges, é necessário encontrar os agentes que estão causando a redução da fertilidade masculina. “Esses estudos são importantes para detectar o mal que alguns hábitos – não só a ingestão de álcool, mas também o cigarro e o consumo de carnes vermelhas e gorduras trans – fazem à fertilidade. Já é possível afirmar que o aumento da frequência de anomalias reprodutivas reflete os efeitos adversos dos fatores ambientais ou estilo de vida dos indivíduos”, alerta o especialista. 

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