Com informações do G1 CARUARU -
De janeiro a novembro deste ano, seis mulheres foram assassinadas na área do 24º Batalhão de Polícia Militar, situado em Santa Cruz do Capibaribe e responsável por mais sete municípios do Agreste pernambucano. Na área do 4º BPM, em Caruaru, também no Agreste, 19 crimes do tipo foram registrados naquele mesmo período. Os dados preocupam as autoridades, principalmente devido às motivações.
De acordo com a polícia, muitos desses assassinatos têm relação com a violência doméstica. Para Gimena Gouveia, delegada da Mulher, a denúncia pode evitar os crimes, mas ainda haveria muito resistência em prestar queixas. "Pelo que a gente observa das denúncias que chegam até a gente, principalmente das mulheres que vêm até a delegacia, a gente nota uma dependência emocional, às vezes uma dependência financeira, há também a vergonha de expor a vida privada. Então, muitas vezes ela minimiza aquele problema por qual está passando por uma série de fatores e até para proteger a família ou achando que pode haver uma mudança por parte do parceiro", relata.
Delegado da Divisão de Homicídios, Bruno Vital conta que, embora haja incidência de violência doméstica, está aumentando o número de mulheres que morrem por envolvimento com a criminalidade. "Algumas vezes a mulher tem o companheiro preso pela prática de crime e ela não tem como garantir o sustento, então, continua persistindo na atividade criminosa do companheiro" e "isso vem às vezes ocasionar na morte", explica.
Imagem: TV ASA BRANCA - CARUARU
Imagem: TV ASA BRANCA - CARUARU
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