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sábado, 3 de janeiro de 2015

O DRAMA DO CAIXA

Com informações do Blog do Magno Martins -

Embora inicie a sua gestão autorizando duas obras no valor total de R$ 23 milhões, ambas na área de Transportes e no Sertão, o governador Paulo Câmara (PSB) terá um ano extremamente difícil de caixa. As reservas estaduais estão zeradas, fala-se num déficit de R$ 3 bilhões.

A situação financeira do Estado é uma caixa preta. Governador por nove meses, sucedendo os sete anos de muita gastança de Eduardo Campos, João Lyra Neto (PSB) nunca revelou de fato o tamanho da herança. Faltou coragem para mostrar o tamanho do buraco.

Se teve receio, na prática Lyra deu demonstrações de que o Estado está numa situação complicada, porque não conseguiu tirar do papel uma obra sequer com o DNA do seu curto mandato. Quando a mídia nacional noticiou que o suposto “rombo” seria de R$ 8 bilhões Lyra deu um desmentido sem convencer.

Dias após falou um déficit de R$ 3 bilhões, mas não entrou em detalhes. Ninguém, entretanto, conhece melhor a situação verdadeira do caixa do que Câmara, porque antes de entrar na campanha para o Governo do Estado estava na Fazenda, ou seja, com a chave do cofre nas mãos.

Além de começar seu governo sem a certeza de que terá dinheiro para manter a folha e os principais compromissos em dia sem recorrer a manobras emergenciais, o governador não pode contar, como Eduardo contou quando assumiu, com a mão estendida da presidente Dilma.

Que, aliás, também enfrentará um ano de vacas magras, com arrecadação em queda, paralisação de grandes obras no País e ameaça de descontrole inflacionário. Em tempos tão bicudos, se tiver que ajudar, emergencialmente, algum Estado não será de um governador oposicionista, mas aliado, de preferência do PT.

NOVA DILMA – Políticos aliados gostaram do trecho do discurso em que a presidente Dilma trata da reforma política. Especialmente por ela não ter citado suas (e do PT) propostas anteriores, como o plebiscito e a Constituinte. Depois de ter afirmado perante o Congresso que estava na Casa do Povo, transferiu para deputados e senadores a condução do processo de mudanças. Dilma, enfim, virou animal político?

O novo Labanca – Piadinha que circula nos corredores das Princesas após a posse coletiva do secretariado: Paulo Câmara (PSB) anda ouvindo tanto André de Paula (Cidades) que o Governo já tem o seu novo Ettore Labanca. Em tempo: Labanca, atual prefeito de São Lourenço, foi o mais vistoso secretário de Articulação Política da era Eduardo.

Origem da ciumeira – A ciumada com o secretário de Cidades se intensificou depois que ele, ao contrário dos demais colegas de equipe, recebeu uma pasta de porteira fechada, ou seja, com o direito de tirar do bolso do colete auxiliares para postos importantes e estratégicos da sua estrutura, como o Detran e o Consórcio Recife (antiga EMTU).

Burocracia e estradas – O secretário de Transportes, Sebastião Oliveira, passou o dia de ontem preparando as ordens de serviço que o governador Paulo Câmara assina amanhã no Sertão. Uma, de R$ 15 milhões, da estrada que liga Albuquerquené a Afogados da Ingazeira. A outra, de R$ 8 milhões, do trecho Rio da Barra-Sertânia.

Pressão fisiológica – Nem mesmo esquentou a cadeira, o governador já começou a enfrentar pressões dos deputados quanto aos cargos do terceiro escalão. Os órgãos mais cobiçados são os que abrigam a estrutura de saúde e educação, as GRES e GERES, além dos Ciretrans.

CURTAS

EM FLORESTA – A prefeita de Floresta, Rorró Maniçoba (PSB), deu uma demonstração de força e elegeu, ontem, o presidente da Câmara Municipal para o biênio 2015-16. Por seis votos a três, emplacou o petista Murilo Alexandre de almeida.

NO DER – O novo diretor-presidente do DER – Departamento de Estradas e Rodagens – é o engenheiro Carlos Estima, servidor de carreira do órgão e que ocupou nos últimos anos a diretoria de obras do Prodetur. A indicação é do deputado federal Anderson Ferreira (PR).

Perguntar não ofende: O escândalo da Petrobras vai atrapalhar a reforma política?

'O que ama a instrução ama o conhecimento, mas o que odeia a repreensão é estúpido'. (Provérbios 12-1)

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