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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

ALTA DA GASOLINA EM PERNAMBUCO FOI A SEGUNDA MAIOR DO PAÍS

Com informações da FOLHA PE -

Pernambuco é o segundo estado brasileiro com maior variação no preço da gasolina, entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Com 11,34% de elevação, perde apenas para a Bahia, que bateu o recorde, com 12,5% de encarecimento no período. Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Piauí completam a lista dos cincos estados com maiores altas, com percentuais de 11,02%, 10,75% e 10,17%, respectivamente. 

Ainda de acordo com a ANP, o preço médio do litro do combustível no Estado é de R$ 3,22. Esse valor, no entanto, pode receber incremento, caso a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sofrer alteração.

A explicação para isso, segundo o presidente do Sindicato dos Combustíveis de Pernambuco (Sindicombustíveis-PE), Alfredo Pinheiro Ramos, é que a pauta fiscal, elaborada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), será baseada no valor médio do preço da gasolina no Estado para a incidência do imposto - hoje calculado em 27%.

Por meio da sua assessoria de Imprensa, a Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE) disse que a alíquota do combustível é cobrado por Substituição Tributária, ou seja, incide apenas uma única vez no início da cadeia com reflexo até o consumidor final. “Tendo em vista que na última data limite não havia pesquisa refletindo o aumento, o novo PMPF (preço médio ponderado ao consumidor final) será enviado ao Confaz até o fim deste mês, com previsão de entrada em vigor a partir do dia primeiro de março”, informou a nota.

Essa possível nova perspectiva complica ainda mais a vida do administrador Thomaz Heráclio, que depois do aumento dos impostos sobre os combustíveis, precisou gerenciar os custos e as saídas de carro. Segundo sua análise, quando abastecia o valor de R$ 50 pelo preço de R$ 2,65 (antes do aumento), a quantidade de litros era de 18,87 para percorrer aproximadamente 188,7 quilômetros (km). Com o aumento da gasolina, considerando o preço de R$ 3,29 e abastecendo os mesmos R$ 50, o volume diminuiu para 15,20 litros, atingindo 152 km de distância. “A diferença perdida é de 36,7 km, ou seja, como a distância percorrida da minha casa para o meu trabalho é de 7 km, perco aproximadamente dois dias e meio de carro para o trabalho”, detalhou.

Na justificativa de Alfredo Ramos esse impacto foi sentido com mais força no bolso do consumidor porque, entre setembro e novembro de 2014, o litro variava de R$ 2,99 a R$ 3,09 e, como a presidente Dilma aplicou aumento de 3% na gasolina, ao invés de subir o preço aqui, ele caiu. “Para desovar os estoques, as distribuidoras fizeram promoção. Com os novos aumentos, as empresas tiraram os descontos e colocaram R$ 0,22 referentes ao PIS/Cofins, o que refletiu em preços maiores para os consumidores”, esclareceu.

Foto: Reprodução

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