Com informações do Blog de Inaldo Sampaio -
O futuro do segundo mandato de Dilma Rousseff está nas mãos de quatro ministros: Alexandre Tombini (Banco Central), Joaquim Levy (Fazenda), Kátia Abreu (Agricultura) e Armando Monteiro Neto (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). De Tombini espera-se providências para puxar a inflação para o centro da meta (4,5%) e de Levy corte de gastos, sem penalizar os excluídos, para acabar com o déficit fiscal.
De Kátia Abreu aguarda-se medidas para revolucionar a produção agrícola, barateando o preço dos alimentos, e de Armando um redirecionamento da política industrial para evitar desemprego e aumentar as exportações. Caso esse quarteto acerte o passo e a economia entre nos eixos a partir do segundo semestre deste ano, a presidente ainda tem chance de recuperar sua popularidade, que caiu 19 pontos percentuais nos últimos 60 dias (de 42% para 23%). Do contrário, não terá mais salvação.
O espanto do líder do PT
Até Humberto Costa (PE) ficou surpreso ao ouvir Lula dizer em Belo Horizonte, sexta-feira à noite, na comemoração dos 35 anos de fundação do PT, que “se alguém tiver traído a confiança do partido precisa ser julgado porque o PT não compactua com impunidade”. Humberto não trajava paletó e por isso não foi reconhecido pelo ex-presidente do Uruguai, José Mujica, que foi uma das estrelas do evento. Os dois trocaram apenas um protocolar aperto de mãos.
Mágica – O marqueteiro João Santana conseguiu nos últimos quatro anos tirar Dilma Rousseff do sufuco, inclusive eleitoral, pois foi seu principal cérebro na campanha à reeleição. Agora, porém, que a presidente começa seu 2º mandato com 23% de avaliação positiva e 44% de negativa (Datafolha), Santana terá que fazer mágica para que ela consiga concluir o mandato.
Vice – Após visita do secretário Sileno Guedes (governo) à Câmara Municipal do Recife ficou decidido que o vereador Marcos de Bria (PTC) será o vice-líder do governo naquela Casa.
Conselho – Pernambucano do Recife, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, teve o nome cotado para presidir a Petrobras. Como não deu, permanecerá no Conselho de Administração.
Presídio – A bancada estadual da Oposição irá hoje a Itaquitinga visitar o presídio que deveria ter sido construído mediante uma PPP, mas está inacabado porque a empresa foi à falência.
Senador – Não se sabe bem por que o governador Paulo Câmara convidou o médico e ex-secretário de saúde, Antônio Figueira (foto), para chefe da Casa Civil do seu governo. Mas assessores dizem abertamente que ele está sendo preparado para disputar o Senado em 2018.
Acordo – O ex-deputado Paulo Rubem aceitou Wôlney Queiroz na presidência estadual do PDT com o compromisso de que não haverá interferência no diretório do Recife do qual ele é o presidente. O ex-deputado quer que o partido lance candidato próprio à prefeitura em 2016.
Desafio – Não é pequeno o desafio do deputado Joel da Harpa (PROS) como representante da Associação dos Cabos e Soldados na Assembleia Legislativa. Outros que se elegeram antes dele foram tragados pela conjuntura (falta de prestígio junto ao governo para resolver os problemas da corporação). A vítima mais recente foi o Soldado Moisés (PSB), que foi deputado de um mandato só.
Apoio – Como líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) se diz convencido de que Dilma Rousseff deve procurar apoio nos movimentos sociais para sustentar-se no governo e não apenas no Congresso onde tem uma maioria inconfiável. De fato, ter o peemedebista Eduardo Cunha (RJ) na presidência da Câmara é muito pior do que um tucano porque ele não joga claro com o governo.
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