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quarta-feira, 1 de abril de 2015

BR-232: UMA RODOVIA TRAIÇOEIRA

Com informações do JC ONLINE -

Uma rodovia maltratada, esquecida e, por isso, perigosa. Assim está a BR-232, principal eixo rodoviário para o interior de Pernambuco, que a partir desta quarta-feira à noite deverá ser destino de muitos motoristas para o feriadão da Semana Santa. Esqueça aquela rodovia de outros tempos, quando foi duplicada, sendo elogiada por todos devido à qualidade do pavimento e da sinalização. 

A BR-232 não é mais a mesma. Atualmente, é uma rodovia traiçoeira. Com problemas estruturais sérios e manutenção deficiente, pega de surpresa aqueles motoristas que ainda guardam na memória a imagem de uma estrada de tráfego fácil e seguro. Por isso, exige atenção redobrada em todos os 134 quilômetros duplicados que separam o Recife da cidade de Caruaru, no Agreste pernambucano.

Os perigos estão por todo lado. O pavimento está ruim em boa parte da rodovia, principalmente no sentido interior–Recife. Os trechos mais perigosos são de Caruaru a Bezerros. Depois, até Gravatá. A pista mais parece uma montanha-russa devido aos desníveis criados pela velha prática de jogar asfalto sobre as placas de concreto. O mato tomou conta de quase toda a extensão dos acostamentos. Principalmente da defensa que separa as pistas da rodovia. Situação que agrava a maior das deficiências da BR-232: a falta de drenagem.

“O motorista deve viajar atento porque, além de se deparar com um grande volume de tráfego, estará numa rodovia ruim. Que nem de longe lembra aquela antiga rodovia, que possuía qualidade”, alerta o inspetor Alexandre Leite, chefe da 2ª Delegacia Metropolitana da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Caruaru. O inspetor destaca que, além dos problemas no pavimento, a estrada está quase sem sinalização. “Há trechos em que não encontramos mais qualquer sinalização horizontal e vertical. E, na maior parte da rodovia, a horizontal está apagada”, alerta.

Ao longo da estrada é possível encontrar motoristas que foram surpreendidos pela degradação da BR-232. O caminhoneiro Wellington Dias, 44 anos, trocava o semieixo do caminhão quando a reportagem o encontrou às margens da BR-232. “Cai em um buraco e tive mais um prejuízo. O pior é que tinha trocado o rolamento no domingo. Há uma semana perdi um pneu também por causa da BR”, reclama.

Os números de acidentes refletem o abandono da 232. Em 2013 foram 1.306 e, em 2014, 1.425. No Estado, a BR-232 só perde para a BR-101 nas estatísticas de violência no trânsito. Segunda-feira, enquanto a reportagem era produzida, a equipe presenciou dois acidentes na rodovia, um deles que deixou o motorista e seu cachorro mortos.

Para aqueles motoristas que têm como destino Fazenda Nova ou Brejo da Madre de Deus, a situação melhora depois que deixam a BR-232. Mas mesmo assim a atenção é necessária. A BR-104, recentemente duplicada até a entrada de Santa Cruz do Capibaribe, ainda não está com a sinalização implantada. E a PE-145, embora melhorada pelo Estado, não possui acostamento e tem desníveis.

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