Com informações do JC ONLINE -
Todas os casos de virose, com manchas avermelhadas na pele, acompanhadas ou não de febre e outros sintomas, devem ser registrados pelos médicos como suspeitos de dengue. A orientação é da Secretaria de Saúde de Pernambuco, que está sendo encaminhada nesta quarta semana de abril às secretarias municipais de saúde e serviços médicos de todo o Estado.
“Desde janeiro, o Estado vem verificando, em todas as regiões, casos atípicos de doença exantemática que não se enquadra nas definições preconizadas pelo Ministério da Saúde para dengue e outras doenças de notificação obrigatória.Contudo, até o momento, pelas amostras analisadas pelo Lacen-PE, laboratório de referência estadual, foram confirmados apenas casos de dengue”, diz informe divulgado há pouco, nesta quarta-feira (22/04) pela Secretaria Estadual de Saúde. A preocupação é com o diagnóstico precoce e a hidratação, importantes para evitar complicações e morte pela doença transmitida pelo Aedes aegypti.
Claudenice Pontes, coordenadora do combate à dengue no Estado, afirma que os doentes devem ir a uma unidade básica de saúde para que seja iniciado o tratamento, evitando que a doença se agrave. “Além disso, a notificação do caso é obrigatória em todo o serviço de saúde e ajuda a orientar as ações de campo para evitar que novos casos ocorram e para nortear as investigações que estão sendo realizadas pela SES”, completa no material divulgado à mídia pela SES. Segundo a coordenadora, apesar da presença de edema articular em alguns casos, não tem ocorrido chicungunha, doença com dores mais fortes e que pode durar meses.
A investigação de casos atípicos, feita no Estado, auxilia o Ministério da Saúde a montar plano de investigação para o Nordeste. Nove unidades sentinelas em Olinda, Jaboatão dos Guararapes, São Lourenço da Mata e Recife estão fazendo coletas de amostras de sangue de pessoas que estão até o terceiro dia de doença. Além da SES, o trabalho tem apoio das secretarias municipais de Saúde de Olinda, Jaboatão dos Guararapes, São Lourenço da Mata e Recife, do Lacen-PE e do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, unidade da Fiocruz em Pernambuco.
Foto: Reprodução
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