Com informações do G1 CARUARU -
Por apresentar problemas de saúde, a professora suspeita de dar suco com tranquilizante aos alunos não prestou depoimento nesta sexta-feira (9) em Sanharó, Agreste de Pernambuco, segundo informou o advogado dela. "Ela foi encaminhada para o hospital e está sob tratamento médico. Ainda não tive a oportunidade de conversar com ela para saber realmente o que aconteceu", explicou ao G1 o advogado Cláudio Maia, que defende a suspeita.
Ele conta que soube do fato por meio da família da professora e confirma que ela está sofrendo ameaças. "O irmão dela nos passou o que estava acontecendo. Eu entrei em contato com o delegado responsável pelo caso pedindo para adiar o depoimento dela. Isso porque ela apresentou problemas de saúde. Além disso, diante da acusação e das ameaças, ela está muito transtornada com o fato", explicou Cláudio Maia.
"Agora estamos vendo a possibilidade dela ser ouvida não aqui, em Sanharó, porque a repercussão do caso foi muito grande e isso causou comoção social. E devido a esta comoção, pode haver alguma represália que possa trazer risco à dignidade física dela", contou o advogado. De acordo com o delegado José Rivelino - reponsável pelas investigações - o depoimento da professora deverá ocorrer na terça-feira (13) em uma delegacia de outro município da região.
Confusão de nomes
A coordenadora pedagógica Maria Lucineide de Freitas, de 45 anos, trabalha na Escola Municipal Nilza Leite Avelino há dois anos, local onde ocorreu o fato. Ela disse ao G1 que tem sido confundida com a professora suspeita de dar o suco com tranquilizante às crianças. O motivo é que ambas têm um dos nomes e um dos sobrenomes em comum. A coordenadora prestou depoimento à Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (9).
Entenda o caso
Uma professora teria dado suco com tranquilizante para os alunos da Escola Municipal Nilza Leite Avelino na terça-feira (6), em Sanharó. O prefeito se reuniu na quarta-feira (7) com a secretária municipal de Educação, a diretora e a coordenadora da escola para saber detalhes da situação. O gestor explicou as providências adotadas para o caso. "Abrimos um inquérito administrativo e determinei que a professora fosse afastada", afirmou o prefeito Fernando Edier de Araújo Fernandes.
0 comentários:
Postar um comentário