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quarta-feira, 11 de maio de 2016

DILMA CAVOU SUA PRÓPRIA SEPULTURA POLÍTICA

Com informações do Blog do Magno Martins -

Chegou o dia D da presidente Dilma, o dia do bye, bye, em que será apeada do poder para fazer a sua defesa em até 180 dias. Em sessão marcada para as 10 horas, com previsão de acabar tarde da noite, o Senado vai aceitar, por ampla maioria, a continuidade do processo de impedimento da presidente. A conclusão do processo, seis meses depois, pode culminar em sua cassação definitiva.

Diferente do que ocorreu há quase um mês quando a Câmara se preparava para votar a matéria, Dilma chega à votação do Senado sem perspectivas de escapar do afastamento. No mês passado, a presidente foi em busca de apoio na Câmara, oferecendo cargos e buscando costurar alianças de última hora para tentar se salvar. Desta vez, porém, não há mais o que oferecer e a continuidade do impeachment é dada como certa.

Dilma e seus aliados no Senado chegam ao Dia D do impeachment no Senado desgastados. Ela, melancolicamente arruinada. Também chama a atenção o desgaste dos senadores que a defenderam, principalmente Lindberhg Farias (PT), Gleisi Hoffmann (PT), Fátima Bezerra (PT) e Vanessa Grazziotin (PCdoB), que cometeram o ridículo de sair do Senado e tentar ir até o Palácio dizendo que agora as coisas mudariam diante da trapalhada do presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão, cancelando a votação do impeachment na Câmara e depois revogando.

Vista também como uma tentativa de atrasar o processo, o ato atabalhoado provocou um desgaste terrível ao Governo no mundo inteiro, reverberado também nas redes sociais e nos principais jornais da Europa e Estados Unidos. Tanto para ela quanto para o próprio deputado Waldir Maranhão, além de Eduardo Cardozo, advogado-geral da União, que redigiu o documento e bancou de fato a trapalhada.

Quem saiu fortalecido do episódio foi o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), que decidiu ignorar a decisão de Maranhão e tocar o processo de impeachment em frente. A atitude dele foi de líder mesmo, de estadista, de presidente de um Congresso grandioso e respeitado, que tem normas, leis e cumpre a Constituição. Renan sai, assim, com uma sobrevida de prestígio e relevância.

Com relação à Dilma, não há mais como reverter sua derrocada. Ela não tem mais o que oferecer, não tem mais recurso.  Não tem mais absolutamente nada, é carta fora do baralho. O que ela vai tentar fazer é barulho, sair gritando que foi um golpe e vai tentar montar um grupo que está dizendo que vai ser um governo paralelo, para tentar deslegitimar Michel Temer, que foi eleito junto com ela.

Dentre tantos erros que cometeu, dois foram decisivos: a queda de braço com Eduardo Cunha (PMDB-RJ) durante as eleições para a presidência da Câmara e a nomeação de Lula para a Casa Civil, com a única intenção de garantir ao ex-presidente a prerrogativa de foro, para que ele escapasse das investigações da Lava Jato em Curitiba. Dilma, na verdade, é a responsável pelo seu impeachment.

TRAIDORES – Em seu último comício de tantos que fez na fase em que o impeachment estava tramitando no Congresso, a presidente Dilma falou, ontem, em traidores. “Quero dizer a vocês que não estou cansada de lutar. Estou cansada dos desleais e dos traidores. Tenho certeza que o Brasil também está cansado dos desleais e traidores. É esse cansaço que impulsiona a minha luta cada dia mais”, afirmou. O desabafo foi feito na cerimônia de lançamento da 4ª Conferência Nacional de Política para as Mulheres, em Brasília. Ela também voltou a dizer que 'jamais' passou pela sua cabeça renunciar e que honrará os 54 milhões de votos que recebeu.

Da Fonte na liderança – Se o deputado Waldir Maranhão (PP-MA) vier a ser afastado das funções de vice-presidente da Câmara dos Deputados, o deputado pernambucano Eduardo da Fonte (PP) tem chances de voltar à liderança do partido na Casa, hoje ocupada pelo deputado paraibano Aguinaldo Ribeiro, nome mais cotado dentro da legenda para ser indicado vice-presidente no lugar de Maranhão, o babalorixá trapalhão que tentou transformar a Câmara num picadeiro com a decisão estapafúrdia de cancelar o impeachment.

Jogando a toalha - O presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-PI), recebeu, ontem, em reunião da Mesa Diretora da Câmara, um ultimato para que renuncie ao cargo de vice-presidente, o que consequentemente o afastaria da função de presidente interino. Em resposta, Maranhão afirmou que decidirá até hoje. Na hipótese de ele renunciar, novas eleições serão convocadas em até cinco sessões plenárias, a fim de se preencher o cargo de primeiro-vice-presidente.

CPI em Olinda – O Ministério Público de Olinda acatou o pedido de mandado de segurança, feito pelo vereador Jorge Federal (PR), para que a Câmara Municipal instale a CPI das Obras Inacabadas. A Comissão Parlamentar de Inquérito foi pedida no dia 23 de fevereiro deste ano, mas, em 28 de março, o presidente do Legislativo, Marcelo Soares (PCdoB), arquivou, mesmo com as seis assinaturas necessárias para a instalação. A promotora da 4ª Promotoria de Justiça Cível de Olinda, Viviane Maria Freitas, que acatou o pedido de mandado de segurança liminar, já notificou a Justiça, ressaltando a necessidade de se apurar as irregularidades em obras realizadas pelo prefeito Renildo Calheiros (PCdoB).

A República enlouqueceu – Do senador pernambucano Cristovam Buarque (PPS-DF) sobre a trapalhada de Waldir Maranhão na Câmara dos Deputados: “Maranhão teve alguma conversa com o Planalto e decidiu fazer esse gesto, demonstrando a força de quem chega debilitado. Ele falou dia desses: 'Vocês vão se surpreender comigo'. Ele está errado, mas o resto está errado também. Nós enlouquecemos. A República enlouqueceu, a meu ver. A cada minuto nós somos surpreendidos, ninguém sabe o que vai ser nem amanhã na votação. Perdeu-se a lógica, a racionalidade. E acabou a política, tudo é o jurídico do regimento interno. Qual a lógica do Renan também?”.

CURTAS

LENIÊNCIA – O deputado Raul Jungmann (PPS) protocolou, ontem, Projeto de Lei alternativa à Medida Provisória 703, a MP dos Acordos de Leniência, com objetivo de garantir que o Ministério Público, os tribunais de contas da União e dos estados e o Poder Judiciário participem dos trâmites e da homologação dos acertos, feitos entre o poder público e empresas que, como as envolvidas na Operação Lava Jato, cometeram ilícitas e que queiram colaborar com o Estado para desvendar esquemas de corrupção.

CRÉDITO - Com elogios de vários senadores à atuação do senador Armando Monteiro (PTB) como ministro do Desenvolvimento,  o plenário do Senado aprovou, ontem, projeto de lei de conversão que, entre outras medidas, permite o seguro de crédito à exportação nas vendas externas de açúcar do Nordeste aos Estados Unidos e União Europeia.  Por serem feitas dentro de cotas preferenciais, tais vendas são beneficiadas por preços acima dos praticados no mercado internacional. O projeto vai agora à sanção presidencial.

Perguntar não ofende: O impeachment já será aprovado hoje por 54 votos, número necessário para o afastamento definitivo de Dilma em até 180 dias?

Foto: Reprodução

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