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No auge do cacau, no Nordeste dos anos 1920, Gabriela, de Jorge Amado, tornou-se ícone feminino
Depois do remake de O astro, a Globo estreia amanhã nova versão de Gabriela, originalmente exibida em 1975. A adaptação do romance de jorge amado traz juliana paes interpretando a personagem-título. Nos primeiros capítulos da trama, gabriela e seu tio silva (everaldo pontes) viajam em direção a ilhéus, na bahia, fugindo da seca, em busca de uma vida melhor. A seca faz com que tio silva não resista e gabriela segue viagem com clemente (daniel ribeiro) e fagundes (jhe oliveira). Logo nos primeiros capítulos, nacib (humberto martins) conhece a moça e a leva para ser sua cozinheira. A troca de olhares faz nascer um amor entre os dois.
A novela terá esquema especial de lançamento
Diferentemente do que ocorreu com O astro, o primeiro capítulo da trama escrita por Walcyr Carrasco irá ao ar em plena segunda-feira (e não na terça) e logo depois de Avenida Brasil, ocupando o lugar que na grade de programação pertence à Tela Quente. Dessa forma, a emissora acredita que tem mais chances de emplacar o folhetim com o público, uma vez que a novela de João Emanuel Carneiro vem obtendo altos índices de audiência.
Na terça-feira, a novela será exibida logo depois do seriado humorístico Tapas & beijos, no lugar de Louco por Elas, que entra de férias. O remake de Gabriela terá por volta de 76 capítulos e deve ficar no ar durante três ou quatro meses, no mesmo horário que foi exibida a novela O astro.
Protagonista da trama, no dia do lançamento de gabriela, no restaurante amado, em salvador, a atriz Juliana Paes não escondeu o nervosismo com a estreia do trabalho. "Não vou dizer que não estou nervosa, porque sei que tenho um grande desafio pela frente. Mas isso é bom, é estimulante para uma atriz. Tive um encontro breve com a sonia braga (que fez a protagonista na primeira versão) e, com certeza, ela é a minha fonte de inspiração", afirmou Juliana.
O autor Walcyr Carrasco não economizou elogios à atriz. "Juliana está divina, é a Gabriela que eu imaginei. Tem um olhar, uma coisa meio maliciosa. E, ao mesmo tempo, uma característica que a gabriela de jorge amado também tem, um jeito meio de criança, com olhar forte", afirma.
Mauro Mendonça Filho, diretor geral da trama, define a personagem como uma mulher livre para a época, muito à frente de seu tempo. "Ela é o tipo de mulher que entende o amor, o sexo, a sensualidade, a natureza, os animais e as crianças de uma forma muito livre. Sendo ela primitiva, miserável, sertaneja, humilde e ignorante, torna-se a mais livre de todos naquela sociedade dos anos 1920 (1920), do auge do cacau. É uma mulher muito próxima de como elas são hoje, com todos os direitos plenos. Gabriela é um ícone da libertação feminina", falou Mauro.
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