Com informações da BBC BRASIL -
Após alguns desentendimentos durante a preparação da Copa do Mundo no Brasil, a Fifa e o governo brasileiro trocaram elogios na coletiva de imprensa de avaliação do torneio realizada nesta segunda-feira no Maracanã. Felizes com a avaliação de sucesso do evento, o presidente da entidade, Joseph Blatter, e o secretário-geral Jérôme Valcke exaltaram organização do Mundial no país.
Foto: AFP |
Perguntado sobre a nota que daria para o Brasil como país-sede da Copa de 2014, Blatter usou o bom humor para a resposta. "Estivemos a noite toda computando os números, fiquei aqui calculando em todos os nossos computadores, e a nota a que chegamos é 9,25", brincou o presidente da Fifa.
Após alguns desentendimentos durante a preparação da Copa do Mundo no Brasil, a Fifa e o governo brasileiro trocaram elogios na coletiva de imprensa de avaliação do torneio realizada nesta segunda-feira no Maracanã. Felizes com a avaliação de sucesso do evento, o presidente da entidade, Joseph Blatter, e o secretário-geral Jérôme Valcke exaltaram organização do Mundial no país.
Perguntado sobre a nota que daria para o Brasil como país-sede da Copa de 2014, Blatter usou o bom humor para a resposta. "Estivemos a noite toda computando os números, fiquei aqui calculando em todos os nossos computadores, e a nota a que chegamos é 9,25", brincou o presidente da Fifa.
"Houve no caso da Copa um estado de espírito de pessimismo por parte da mídia brasileira, de certa descrença e desconfiança. E o país superou todos esses desafios e dificuldades", declarou. "Acho que nós já tínhamos realizado a Copa das Confederações e poderíamos a partir desse parâmetro calcular que realizaríamos uma Copa do Mundo dentro das nossas limitações, mas com eficiência."
Aldo Rebelo reforçou a avaliação positiva do governo sobre a Copa do Mundo no Brasil, mas lamentou as mortes dos dois jornalistas argentinos durante o torneio, em acidentes de trânsito. Ele não mencionou o trágico acidente com o viaduto que caiu em Belo Horizonte matando duas pessoas às vésperas da semifinal do Mundial na cidade.
Ele também negou que tivesse existido uma relação "conturbada" entre governo e Fifa durante a preparação para o Mundial – a entidade chegou a criticar o Brasil publicamente por conta dos atrasos na entrega dos estádios e outras obras, com Valcke dizendo que o país merecia um "chute no traseiro" para acelerar os trabalho e Blatter comentando que a Copa no Brasil era a mais atrasada de todas as que ele já havia vivenciado na Fifa.
"Quando houve diferenças de opinião ou divergências, nós discutíamos isso de forma franca e aberta, sempre levando em conta o interesse maior que era organizar o evento. Em geral nosso ambiente era de cooperação e harmonia."
Investigação dos ingressos
A Fifa foi questionada novamente nesta segunda-feira sobre o esquema de venda ilegal de ingressos envolvendo a Match – empresa contratada pela Fifa para ficar responsável pela comercialização dos ingressos da Copa - desbaratado pela polícia do Rio de Janeiro.
Perguntados sobre o que estariam fazendo para evitar que novos escândalos como esse acontecesse, tanto Blatter como Valcke só disseram que a Fifa "luta constantemente" contra possíveis irregularidades na venda dos tíquetes, que também aconteceram em outras Copas.
"Na África nós tivemos problemas e também tivemos pessoas presas por isso. Nós na Fifa nunca vendemos ingresso com um preço diferente do que o que está impresso no papel. Mas esses ingressos estão indo para parceiros comerciais, federações, e aí o que eles fazem com os ingressos é o que nós estamos vendo, porque nossa política é de que eles não podem revender o ingresso", explicou o secretário.
"Não dá pra dizer que a Fifa não está lutando contra isso, estamos 100% empenhados", finalizou.
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